27 de janeiro de 2015

Os pinguins de Madagascar


Lançamento: 15 ⁄01⁄ 2015

Dirigido por: Simon J. Smith, Eric Darnell
Com Tom McGrath, Chris Miller, Christopher Knights e outros
Gênero: Animação , Comédia , Família
Nacionalidade: EUA

Os Pinguins de... Madagascar? Estranho dar o nome da franquia “Madagascar” para este filme já que os filmes são extremamente diferentes uns dos outros. A nova animação da Dreamworks vem com uma única função: vender. A primeira animação da franquia conseguiu ser divertida e bem organizada. A partir daí, os outros filmes foram caindo de qualidade até que então nos vemos com “Os Pinguins de Madagascar”.

A equipe de produção do filme não é a mesma dos outros filmes da franquia, na verdade essa equipe é a que transformou os pinguins em agentes secretos, para a série “Os Pinguins de Madagascar”. Da mesma forma que na televisão, a trama é inconsistente e fraca como comédia.

Sem nenhum propósito, o filme se propõe a narrar a história de um grupo de pinguins contra um polvo. Exatamente, um polvo rosa, com a incrível habilidade de virar humano. Faz sentido? Acho que não... Com um vilão ruim e despropositado, a equipe de pinguins tem que se virar entre clichês e piadas fracas para salvar o mundo.

A arte dos personagens é bem pobre, se comparada a dos outros filmes da franquia. Se Madagascar preza algumas noções de textura, profundidade, luz e sombra, o filme dos pinguins apresenta personagens lisos e quase planos, sem nenhuma noção artística, das utilizadas anteriormente.

O filme como um todo é uma vã tentativa de copiar todas as fórmulas de sucesso da franquia, mas através de gambiarras mal acertadas. A arte improvisada, a história despropositada e até mesmo a dublagem paulista (diferente da original) apresentam a mesma fórmula da série televisiva, mas deixa enormes buracos quando comparados aos outros filmes da franquia.

Como um filme de comédia, não é engraçado. Tenta apelar para personagens deformados e piadas previsíveis como uma tentativa desesperada de cativar o público. Mas consegue apenas ser uma ocupação de tempo, e não um divertimento como é de se esperar.



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