Dirigido por: Pete
Docter
Com Amy Poehler, Bill
Hader, Mindy Kaling e outros
Gênero: Animação , Comédia , Família
Nacionalidade: EUA
Não é nenhuma novidade
que a Disney iria dominar o mercado cinematográfico esse ano. Após adquirir a
Marvel e a Lucas Filmes, a Disney iria lançar esse ano simplesmente Vingadores- A era de Ultron, Homem-Formiga e Star Wars. Além desses sucessos óbvios de bilheteria, ainda tinha
guardado na manga o live-action de Cinderela
e outro live-action, Tomorrowland. E
a Disney ainda consegue surpreender. Divertida
mente é a essência de todos os filmes da Pixar. Em todo o seu formato, a
Disney consegue respeitar toda a tradição que carregava nos filmes da Pixar.
Curta-metragem antes do
filme? Claro. Como sempre, os curtas pré-filme jogam com assuntos adultos
fazendo animações rápidas com muito jogo de luzes e musicalidade. Os curtas-metragens
sempre foram feitos para que crianças se divertissem com as luzes, com o humor e com a música, mas que os
adultos pudessem se identificar e se apaixonar. Isso é Pixar.
E finalmente, o filme. Divertida mente não precisava ser um
grande filme. Só pela divulgação e pelo trabalho gráfico, o filme já atingiria
uma bilheteria muito boa. Mas a Disney quis provar por que merece o
reconhecimento pelas suas animações. A história é bem simples, bem honesta.
Parte de uma premissa básica que sempre tentamos entender: “o que se passa
dentro da nossa cabeça?”. Os personagens cativam com o humor e dão o ritmo
ideal para a história.
Para um filme infantil,
Divertida mente poderia ser até
considerado longo demais, com muitas voltas, mas surpreende, visto que há sempre
algo novo para mostrar. Novamente, grifo, a animação cabe para a família
inteira. Tanto é passível para um adulto se identificar quanto para a criança.
Todos riem no final.
Quanto à questão
brasileira, um impasse. Novamente, os estúdios dão privilégio a atores sem
preparação para dublagem. Ao me deparar com o anúncio, temi pelo elenco
feminino. Katiuscia Canoro, Dani Callabresa e Miá Mello já não são referência
enquanto atrizes, como dubladoras, eu esperava um desastre completo. No
entanto, surpreendi-me. Miá Mello desempenhou um ótimo papel. Conseguiu manter
a personagem até o fim, não foi caricata e soube captar a personagem. Dani
Callabresa também soube ser discreta. Deixou que a personagem levasse o humor,
sem querer escachar numa dublagem forçada. Porém Katiuscia foi a decepção que
prometia. Na tentativa de parecer triste, a atriz mais parecia ter um ovo na
boca. Sua dicção foi tenebrosa e quase conseguiu tirar todo o encanto da
personagem. Se a ideia era que a dublagem fosse uma tristeza, acertou em ponto.
Léo Jaime e Otaviano
Costa por outro lado me causaram menos receio quando anunciados. Não achei que
Otaviano fosse arruinar a dublagem, e, pelo contrário, foi excelente, provando
ser tão bom dublador quanto ator. Já Léo Jaime, eu não o defendia bravamente
quando anunciado, mas conseguiu fazer um bom trabalho, tão bom quanto Otaviano
e Miá.
Divertida
mente é de fato a melhor animação do ano (até o presente
momento) vai dar um trabalho imenso para as concorrentes, e acredito que a
única animação que pode pensar em disputar com esta seja Minions, mas depois de assistir a esse sucesso da Pixar, voltei a
ser criança, e não sei se Minions vai
conseguir superar esta obra.
Equipe 33 em peso no Kinoplex, I lava you
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