Lançamento: 02/07/2015
Dirigido por: Alan Taylor
Com Arnold Schwarzenegger, Jason Clarke, Emilia Clarke, Jai Courtney e outros
Gênero: Ficção Científica, Ação
Nacionalidade: EUA
Exterminador do Futuro: Gênesis, o quinto filme de uma bem sucedida franquia que não se cansa de voltar às telonas. Mais uma tentativa de reascender a febre e o sucesso que foram os dois primeiros filmes, e subir no conceito dos fãs a franquia que foi subestimada com o resultado pouco satisfatório dos dois filmes anteriores.
Desta vez, vemos a história de Kyle Reese (interpretado por Jai Courtney), que volta no tempo para impedir uma última tentativa das poderosas máquinas de manter seu controle sobre o mundo, num futuro distópico. Kyle precisa encontrar e proteger Sarah Connor (interpretada por Emilia Clarke), a mãe de John Connor (interpretado por Jason Clarke) o líder da resistência de humanos no futuro, isto antes que o temível Exterminador T-800 (interpretado por Arnold Schwarzenegger) a encontre. Espera... Acho que já vimos isso. Parece algo feito em 1984.
Mas desta vez tem um oponente ainda mais poderoso: o T-1000, feito
de metal líquido, capaz de mudar sua forma livremente. Hum... Isso foi feito em
1991. Pode parecer estranho, confuso, falta de criatividade, um reboot, e em
alguns momentos é. Este filme, como dito antes, é uma tentativa de trazer de
volta a franquia, fazendo de tudo para chamar os fãs da velha guarda de volta
ao cinema, inserindo elementos dos dois filmes de mais sucesso. Para isto, uma
nova narrativa baseada no início da história deste universo é formulada.
Pequenas alterações no curso da história são suficientes para mudar
completamente o futuro. Basicamente, viagens no tempo são o tema certeiro para
bagunçar com a compreensão de muita gente.
Neste filme, as alterações na história são graduais. No começo,
tudo se encaixa muito bem como nos filmes originais, inclusive a ambientação
que foi muito bem produzida. Com o passar dos minutos que vemos a história
seguir novos caminhos. Quando Kyle chega ao passado, se encontra com uma forte
e militarizada Sarah Connor, treinada por um antigo exterminador enviado para
protegê-la quando criança. Além do já mencionado T-1000 o aguardando,
adversário que deveria ser enviado do futuro anos à frente.
Assim que a nova
/ velha ameaça (antes mais conhecida como Skynet), responsável por dar vida a
este novo rumo da história é revelada, temos alguma explicação satisfatória,
porém incompleta, de porquê toda essa loucura.
Outra surpresa,
e a mais chocante de todas, foi a presença do tão importante líder da
resistência humana do futuro, John Connor, como um dos vilões. Nem máquina, nem
home, algo melhor. Assim ele se intitula quando apresenta uma “nova roupagem”.
E este é responsável por interessantíssimos efeitos visuais, afora as já tão
comuns explosões. Um aspecto que não apresenta nada novo ou incrível, mas não se
pode reclamar.
Nenhum papel
fornece espaço suficiente para que os atores se sobressaiam, mas Arnold Schwarzenegger parece bem feliz representando mais
uma vez um de seus personagens favoritos.
Algo
que pode incomodar no filme é a grande preocupação em referenciar demais o que
teve de bem sucedido na franquia, sendo repetitivo e ignorar os que não fizeram
sucesso. A história do terceiro filme não foi esquecida aparentemente, porém a
do quarto aparentemente foi descontinuada. Algo que eles visivelmente
pretendiam, já que os primeiros minutos desse filme são os responsáveis por
isso. Isso ainda sem mencionar a série de televisão que conta com duas
temporadas. Entregar um produto ruim aos clientes e depois só por mais tarde
entregar um novo, visualmente mais bonito e com uma proposta mais ambiciosa,
para ignorar e fingir que o produto ruim nunca existiu é um grande descaso com
o público, os profissionais que o produziram (afinal, nada é de todo ruim), além
da demonstração da incapacidade dos produtores de trabalhar com algo mal
recebido e transformá-lo em algo bom.
Mas
o mais provável motivo para o recebimento mediano deste filme foi sua
inexistência de surpresas. Todas suas principais reviravoltas foram
apresentadas nos materiais de divulgação, tornando-o um filme previsível. Mas
ainda assim, isto não parece ser motivo para que deixem este universo sem
prosseguimento, já que muitos momentos, lugares e personagens ainda podem ser
melhor explorados. Além da perguntas sem resposta, deixadas neste filme, que
apontam para suspeita quase óbvia de uma continuação. E quem sabe, um melhor
aproveitamento do material da franquia e uma melhor organização dele na linha
do tempo estejam por vir.
"melhor organização dele na linha do tempo " Me explica como
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